PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO REDE MUNICIPAL DE ENSINO ALAGOINHAS

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Mais Educação

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Jogos para trabalhar a construção do número




JOGO DO TABULEIRO
- Material: tabuleiro individual com 20 divisões, um dado com pontos ou numeração, material de contagem para preencher o tabuleiro (fichas, tampinhas, etc).
- Aplicação: cada jogador, na sua vez, joga o dado e coloca no tabuleiro o número de tampinhas indicado no dado. Os jogadores devem encher seus tabuleiros.

JOGO TIRANDO DO PRATO

- Material: pratos de papelão ou isopor (um para cada criança), material de contagem (ex.: 20 para cada criança), dado.
- Aplicação: os jogadores começam com 20 objetos dentro do prato e revezam-se jogando o dado, retirando as peças, quantas indicadas pela quantidade que nele aparece. Vence quem esvaziar seu prato primeiro.


 BATALHA


- Material: baralho de cartas de ÁS a 10.
- Aplicação: um dos jogadores distribui (divide) todas as cartas entre todos. Cada criança arruma sua pilha com as cartas viradas para baixo, sem olhar para as faces numeradas. Os jogadores da mesa (2, 3 ou 4) viram a carta superior da sua pilha e COMPARAM os números. Aquele que virar a carta de quantidade “maior” (número maior) pega todas para si e coloca num monte à parte. Jogar até as pilhas terminarem.
- Se abrirem cartas de mesmo valor, deixar na mesa e virar as próximas do seu monte.
- Vence aquele que pegar o maior número de cartas (estratégias: comparar a altura das pilhas, contar, estimar).

 LOTO DE QUANTIDADE

- Material: dado com pontos, cartelas com desenhos da configuração do dado e fichas para marcar as cartelas sorteadas.
- Aplicação: cada jogador recebe uma cartela com três desenhos que representem uma das faces do dado. Na sua vez, joga o dado e se tiver na sua cartela um desenho IGUAL ao da face sorteada, deve cobri-la com a ficha. Termina quando alguém cobrir os três desenhos da sua cartela.


JOGO DO 1 OU 2

- Material: dado com apenas os números 1 e 2, ou fichas em uma sacola (números 1 e 2).
- Aplicação: Cada jogador, na sua vez, joga o dado, ou retira uma ficha. O jogador lê o número e procura identificar em seu corpo partes que sejam únicas (ex.: nariz, boca, cabeça, etc) ou duplas (olhos, orelhas, braços, etc). Não pode repetir o que o outro já disse. Caso não lembre, a criança passa a vez. Jogar até esgotar as partes.

SACOLA MÁGICA

- Material: uma sacola, um dado, materiais variados (em quantidade).
- Aplicação: uma criança joga o dado, lê o número e retira da sacola a quantidade de objetos correspondente à indicação do dado. Passa a vez a outro jogador, até que todos os objetos sejam retirados da sacola. Podemos comparar as quantidades no final (mais/menos, muitos/poucos).

. FORMANDO GRUPOS

- Material: apito, cartazes com números escritos.
- Aplicação: as crianças se espalham em um lugar amplo, até que se toque o apito. A professora mostra um cartaz com o número e as crianças deverão formar grupos com os componentes de acordo com o número dito.
- Discutir: quantos conjuntos? Quantas crianças ficaram de fora?


O QUE É, O QUE É?

- Material: uma sacola e os blocos lógicos (sugiro 4 peças diferentes).
- Aplicação: Selecionar as peças colocadas dentro do saco e mostrar às crianças. A criança coloca a mão no saco e através do tato identificará a forma que tateou. À medida que forem retiradas do saco, perguntar quantas ainda faltam.
- Variação: a professora coloca a mão, descreve e as crianças tentam adivinhar. Ex.: tem quatro lados do mesmo tamanho (quadrado).

DEZ COLORIDOS
 - Material: canudos coloridos, copos de plástico e cartões com as cores dos canudinhos disponíveis.

- Aplicação: as crianças formam grupos e cada uma retira de uma caixa maior um número determinado de canudinhos coloridos (ex.: pegue 10 canudinhos coloridos) e coloca em seu copo. Quando a professora sortear uma COR, os componentes colocam seus canudinhos da cor sorteada no centro da mesa. Solicitar que contem o total de canudinhos. Registrar os valores de cada grupo e recolher os canudinhos do grupo.
- Variação: o jogo pode ser individual (cada criança retira os canudos) e contam quem tirou mais / menos / mesma quantidade, etc.

Quando trabalhar a Letra Cursiva


Letra Cursiva- Quando Trabalhar?
É necessário que a criança use apenas a letra "BASTÃO" (Imprensa maiúscula) nas suas primeiras experiências com a escrita, porque é mais fácil de ser traçada e reconhecida. Ainda que possivelmente ela já tenha contato com outros tipos de letras em outros ambientes ou portadores de texto, as atividades de salas de aula e os registros devem ser feitos sempre com letra "BASTÃO".

Não é preciso variar os tipos de letra, pois o importante é que a criança estabelize/fixe suas hípóteses sobre escrita. Muitos tipos de letras neste caso confundem e dificultam o processo de alfabetização. Á medida em que as crianças avançam em suas hipóteses da escrita (a maior parte do grupo estiver na hipótese Silábico-alfabático - Ex: CAVALO = CAVLO - Parte da palavra se aplicando ao nível silábico, representando uma sílaba com uma letra; e parte da palavra no nível Alfabético representanto a sílaba com todos os seus fonemas), pode-se apresentar outros tipos de letras, sem contudo exigir que escrevam com elas. A apresentação deve ser feita aproveitando palavras significativas, tudo de maneira informal sem se preocupar com repetições, treinos, evitando as letras avulsas.
O ideal é que a letra cursiva aconteça no segundo semestre da Alfabetização
(1ª Série Introdutória - crianças de 06 anos), quando boa parte da turma estiver no nível Afabético da escrita(EX: CAVALO = CAVALO correspondência entre fonemas e grafemas, a criança compreende que todos os fonemas devem ser representados por uma letra). A letra cursiva por usar linhas onduladas e entrelaçadas, exige um maior esforço do aluno, que com certeza ao começar a aprender o seu traçado , terá a sua atenção voltada apenas para os aspectos gráficos e mecânicos da escrita, por isso quando a criança já está alfabética este processo fica mais fácil, pois ela não precisa se preocupar como se escreve "as palavrinhas" a sua preocupação agora é só com o traçado a letra cursiva.
É importante que as atividades para a aprendizagem da letra cursiva não se limitem a cópias e não sejam repetitivas ou cansativas. O professor deve ser criativo e propor atividades variadas, como reescrita de cantigas (que não sejam extensas), versinhos, receitas etc. Não se preocupe se a letra do seu aluno é "bonitinha" ou "redondinha", a nossa letra faz parte da nossa identidade, e identidade não se muda... É por isso que o nosso Documento de Identidade é assinado por nós, pois ninguém tem a letra igual, a nossa assinatura serve para nos identificar. Diante disso como você pode exigir que todos os alunos tenham o mesmo tipo de letra? Lembre-se que a letra cursiva dos seus alunos deve ser legível, mas não idealizada como "bonitinha", "redondinha" e "levemente tombada para a direita"!